sexta-feira, 24 de outubro de 2008

«Coração que sangra»

Dizem que sou heroina
Mas guerreiros não há
Armas só para combate
duma tristeza bem funda
E de meu coração a sangrar

O sangue pula-me nas veias
Assim como as lágrimas me
correm nas faces e deve-se
A que fui rodeada de tanta
Hipocrisia talvez!


Naõ me considero heroina
mas sim mulher«padecida»
pois as lágrimas me saltam
das vistas como sai o sangue
das feridas

Por ver «Sociedade» abutre
que meus padecimentos não
os soube ajudar.
A sua inércia era tanta aqual
me ajudou a «REVOLTAR»

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