Não pode resistir, á pequena
afronta de perceber muitas
vezes, que o sentido era
sim! o meu próprio silencio.
Só posso lamentar, é que humano
Nada somos, nem de clarificar
Aquilo que talvez não possamos
Transportar na alma que é caridade.
Fiquei, sempre a julgar
Que todos que se abeiravam
De mim, transportavam talvez!
Carinho ou calor humano
Mas isso foi mero engano
De ver pessoas velhas, ou novas
Rodeadas do meu pobre infortúnio .
Pensando elas, que eu as vituperava.
Não podia vituperar, ninguém
Infelizmente, porque razões não
As comportavam em seus corações
A raiva esfumava-lhes o rosto
As lágrimas que ali deitavam
Eram secas por o ar da natureza
Isso foi a mais pura convicção que tive
Mas o meu coração sangrava
Passou-se tempo
Ou até anos, de ver
Que compaixão que
Ali, apresentavam eram meros
Enganos.
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