domingo, 20 de junho de 2010

Não podia vituperar ninguém

Não pode resistir, á pequena
afronta de perceber muitas
vezes, que o sentido era
sim! o meu próprio silencio.



Só posso lamentar, é que humano
Nada somos, nem de clarificar
Aquilo que talvez não possamos
Transportar na alma que é caridade.


Fiquei, sempre a julgar
Que todos que se abeiravam
De mim, transportavam talvez!
Carinho ou calor humano

Mas isso foi mero engano
De ver pessoas velhas, ou novas
Rodeadas do meu pobre infortúnio .
Pensando elas, que eu as vituperava.

Não podia vituperar, ninguém
Infelizmente, porque razões não
As comportavam em seus corações
A raiva esfumava-lhes o rosto

As lágrimas que ali deitavam
Eram secas por o ar da natureza
Isso foi a mais pura convicção que tive
Mas o meu coração sangrava



Passou-se tempo
Ou até anos, de ver
Que compaixão que
Ali, apresentavam eram meros
Enganos.

Nenhum comentário: