Penso mtas vezes nos que me partiram sem glória pois outro remédio não havia Vontade de Deus estava consumada .No dia 1 de dezº de 78 .Mas pensar eu que fui protegida, isso é mentira aliás naquele momento sim! todos me passaram a mão nos cabelos, como quem acaricia ou afaga, uma criança que coitadinha, do perigo essa não se escapa não
Mas eu já mulher com tods as minhas origens, não precisava de gente pérfida ao meu lado, eles não me deram força espiritual nenhuma.
Passados 3 meses tudo, esquecia ao seu redor .A casa onde prenoitavam, a mesa onde comeram tdo isso era resvalado na couraça da sua indiferença.Eu era triturada e deitada na sargeta, como mtas vezes se ve um cão morto ao longo da uma estrada. Meu corpo e coração era resfriado, como gelo ao ver aquelas caras, a não sentir o que eu sentia, obvio! que da boca da Sociedade pérfida era só ouvido isto: paciência! Mas dizer amiga conta comigo, para tdo, mas claro! eu queria ouvir dessa amiga, uma palavra de animo e conforto,mas isso era sol de pouca dura.
Quando sai do automovél olhei em redor o sangue me fervilhava , na boca e nas mãos, corria em bica
A Mãe essa coitada ainda tive coragem de a vermas as pessoas coitadas, me socorreram , gritavam, eu só dizia não esta morta não! os vidros que ela tem tiram-se, já dos olhos e de vez de me conformarem a min conformei eu os outros que assistiam .
os carros eram parados um a um , claro! isso era coisa notória do que se ve sempre na estrada, as ambulancias estavam paradas eu perguntava onde levam o meu querido menino? Um médico agarra-me assim como uma psicologa e eu só cheirava um sangue , aqual me parecia tdo diferente .
O menino esse as pessoas, com a sua inocência não me deixaram ver, seria talvez pior para min, do que era .Parecia eu tinha entrado, num tumúlo bem gélido .Mas ouvia ao longe uma voz filha não te dezampararei nunca, mas queria saber quem era essa voz .
Quando chego ao hospital, os médicos me olhavam espantados, via que as lagrimas deles corriam nos seus rostos . e claro! eu deitada não lhes podia secar mas ai notei algo, de maravilhoso o carinho a angustia era passado de colega a colega as suas vozes eram sumidas pela tristeza , mas por vezes lá vinha um que me dava animo, tanto moral como espiritual .Mas a voz sempre ao longe filha não te dezampararei nunca .A cabeça doia-me mto parecia que tinha levado com um cepo de madeia onde essa dor ainda recaia pelos olhos .
Mas ninguém mesmo ninguém me viu chorar nem mesmo no cemitério, eu afastava as pessoas porque me arrepiava o peranto delas, que eu sabia que aquilo era choro de ocasião , não era assim tão obscuro para auscultar isso no coração de cada um deles me abraçavam como loucos
Eu queria passar mas isso eram me barrados os caminhos .Pensei logo isto: é só agora que alas não abrem não .Mas passados uns 3 meses as alas foram abertas pela Sociedade onde fui e sou triturada
Um comentário:
Postar um comentário