Hospitais: Assistência religiosa em debate
Encontro reúne representantes das várias confissões e a Ministra da Saúde
Ana Jorge, Ministra da Saúde estará presente num Encontro Inter-religioso para estudar aplicação do Decreto-Lei que regulamenta Assistência Espiritual e Religiosa nos Hospitais. Esta iniciativa da Coordenação Nacional das Capelanias Hospitalares reunirá representantes de diferentes Credos presentes em Portugal, na UCP-Lisboa, no dia 15 de Dezembro.
A Sessão de Abertura, presidida pela Ministra da Saúde, decorrerá entre as 10h00 e as 11h00 e é aberta aos Meios de Comunicação Social. Nesta Sessão, participarão e usarão da palavra os responsáveis nacionais, ou seus representantes, de diversas entidades religiosas.
Depois, seguir-se-á uma sessão de trabalho para estudar e reflectir conjuntamente o Decreto-Lei e perspectivar as suas possibilidades e implicações no processo de regulamentação interna que, neste momento, decorre em cada Unidade de Saúde.
Pelas 17h00, hora prevista para o encerramento dos trabalhos, deverá ser tornada pública uma Declaração Conjunta sobre esta matéria.
A Coordenação Nacional das Capelanias, organismo da Igreja Católica que, até à entrada em vigor do novo Decreto-Lei, em Setembro, coordenava a acção dos únicos capelães hospitalares institucionalmente previstos, aposta, com esta iniciativa, em congregar as diferentes religiões na busca de perspectivas inclusivas para a elaboração dos regulamentos internos que, até fins de Janeiro, deve acontecer em todos os hospitais do SNS.
O Pe. José Nuno, coordenador nacional, considera que a iniciativa “pode revestir-se de grande significado a reflexão a fazer conjuntamente, que nos aproximará mais de um futuro de diálogo e tolerância assentes no conhecimento recíproco e no respeito pela identidade de cada Credo”.
Um comentário:
Distinta Ministra Ana Jorge : Creia que me sensibilizo muito, com a sua atitude, que pretende dar aos Hospitais, do nosso País .Realmente os doentes que por pouca sorte, entraram nestes Hospitais, fizeram-se para se poder amar e respeitar, sim! quer ,tenham eles as suas próprias ideias católicas, ou evangélicas , realmente precisam de apoio ,dado por o Director Espiritual, onde pertencerem as suas próprias religiões , que os comportam, quer de crianças, ou mesmo de adultos .Talvez falte muito num hospital quer seja ele, distrital, ou central, isso não duvido .Mas neste ponto fulcral, acho muito meritório da sua parte , dar o seu a vale , a uma orientação espiritual, a cada doente ali, agarrado a uma cama, de um hospital, sabe-se lá como esse doente, não se possa sentir confrangido! sem ter, esse apoio. Depois que Vossa Excelência colocar esse decreto, talvez possam aliviar seu sofrimento.
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